sexta-feira, 25 de junho de 2010

CONVITE: LABORATÓRIO DE ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO DE FILOSOFIA (LEEF)

Prezados,

Reitero convite feito pelo prof. Vanderlei Carbonara.

Grata,

Andréia B. Borba

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Prezados professores,
por iniciativa de estudantes da UCS foi criado recentemente, junto ao Curso de Filosofia, o Laboratório de Estratégias para o Ensino de Filosofia (LEEF). O objetivo principal deste laboratório é o desenvolvimento de recursos didáticos para o ensino de filosofia na escola. A coordenação do LEEF está a cargo da acadêmica Andreia Bonho Borba, formada em Filosofia e mestranda em Educação (com pesquisa sobre ensino de filosofia) e conta com um grupo ativo de estudantes de graduação do Curso de Filosofia, sob orientação da coordenação do Curso de Filosofia. O Laboratório pretende, integrado às atividades regulares de estágios curriculares e às ações do Projeto Filosofia na Escola, construir uma sólida parceria com as escolas de Educação Básica da região de abrangência da UCS, subsidiando professores com novos recursos didáticos.

E é nesse contexto que segue este convite para que você integre-se conosco neste trabalho:

Reunião de trabalho do Laboratório de Estratégias para o Ensino de Filosofia (LEEF) - apresentação dos projetos em construção e desenvolvimento de recurso didáticos a partir do problema desecadeador da Olimpía de Filosofia 2010: É preciso saber viver? O que precisamos saber para cuidar da vida?
Data: 03/07/2010 (sábado)
Horário: das 14h às 17h
Local: Sala 213, Bloco E, Universidade de Caxias do Sul
Público-alvo: integrantes atuais do LEEF, estudantes do Curso de Filosofia, professores que lecionam a disciplina de Filosofia.

Cordialmente,
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Prof. Vanderlei Carbonara
Coordenador do Colegiado do Curso de Filosofia
Centro de Filosofia e Educação
Universidade de Caxias do Sul
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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Estética

Parabéns pelo novo blog , ficou lindo mesmo, bom gosto da produção, agora vamos caprichar no conteúdo, abraços nilton.....

quinta-feira, 17 de junho de 2010

III Olimpíada de Filosofia do Rio Grande do Sul

III Olimpíada de Filosofia do Rio Grande do Sul
Edição 2010
As Olimpíadas de Filosofia consistem na realização de atividades didáticas de cunho filosófico a partir de um tema geral, nas escolas e também em evento estadual. O tema da III Olimpíada de Filosofia do Rio Grande do Sul, a realizar-se em 2010, é:

É preciso saber viver? O que precisamos para cuidar da vida?

A III Olimpíada de Filosofia do Rio Grande do Sul destina-se a estudantes do Ensino Infantil, Fundamental e Médio, e abrange todo o Estado do Rio Grande do Sul. As Atividades Pré-Olímpicas, realizadas nas escolas em preparação ao evento Olímpico, serão coordenadas pelos respectivos educadores das escolas participantes.
A formatação das Atividades Pré-Olímpicas nas escolas é de livre iniciativa e planejamento dos professores envolvidos no evento, e serão desenvolvidas a partir do tema definido acima.Veja as orientações completas sobre a Olimpíada no site do Fórum Sul de Filosofia: http://www.forumsuldefilosofia.org

ENTREVISTA ‘É preciso reinventar a escola’

ENTREVISTA ‘É preciso reinventar a escola’
PIONEIRO, QUARTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2010

02/06/2010 | N° 10755
ENTREVISTA
‘É preciso reinventar a escola’
Coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação da Unicamp, Silvio Gallo veio a Caxias

Caxias do Sul – Educação é assunto atraente não apenas para quem atua ou pesquisa na área, mas à comunidade em geral. Afinal, todos estamos envoltos em processos educativos. Mas como será que esses processos ocorrem e como deveriam acontecer no ambiente oficialmente instituído para esse fim: a escola? Para o professor livre-docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador da área da educação, Silvio Gallo, a escola precisa mudar. E essa modificação deve ocorrer não apenas na forma de trabalhar conhecimentos, mas na estrutura física. Confira os principais trechos da entrevista:

Pioneiro: Quais são os desafios da educação?

Silvio Gallo: Procurei caracterizar a educação envolvendo dois aspectos, fundamentalmente. Um deles poderíamos chamar da transmissão do legado cultural da humanidade, que serve para transmitir de geração em geração o que produzimos, para que o conhecimento e a prática não se percam e haja uma evolução histórica da humanidade. Outro aspecto importante da educação é que produzimos por conta de uma característica humana, a criatividade. Então, o grande desafio da educação em qualquer tempo e lugar é como articular as duas coisas. Isso pode parecer simples, mas não é. O mundo vem passando por transformações e parece que a escola não cumpre tão bem seu papel. Não sei em Caxias, mas em vários lugares do Brasil a gente vê situações complicadas de violência, de indisciplina e de depredação da escola.

Pioneiro: Essa violência é dos tempos atuais ou já existia no passado e agora ganhou atenção? O bullying vive na mídia...

Gallo: São duas coisas distintas. A questão do bullying está na moda. A psicologia jogou luz sobre isso, que, de uma maneira ou outra, sempre existiu, não sei se na mesma intensidade porque não tenho estudos nessa direção. A gente não deu esse nome, mas sempre esteve aí. Vemos isso nos filmes que retratam crianças humilhadas na escola, sofrendo situações de violência. Isso faz parte das relações humanas e do universo escolar. A diferença é que hoje virou tema de investigação e, talvez, estamos dando mais ênfase que o necessário. Por outro lado, situações de violência contra a instituição escolar são coisas mais recentes. Há 40 ou 50 anos, não era comum termos crianças depredando escola. Hoje parece ter muito mais situações de indisciplina do que disciplina, e o curioso é que não é um fenômeno específico do Brasil. São sinais de que essa escola, como está estruturada, já não atende às necessidades. O problema é que nós, educadores, tendemos a ter uma visão mais conservadora e dizemos que os alunos não se adaptam à escola. É preciso ações para fazer com que eles se adaptem a esse universo. Só que eles, os alunos, estão nos dizendo que esse universo já não funciona mais.

Pioneiro: Como está a relação professor-aluno-família?

Gallo: Tem um divórcio grande das famílias e comunidades em relação à escola. A gente fala em escola pública, mas, em geral, a população não assume a escola como sendo sua. A escola pública é a do governo, a do Estado, mas não é minha. E a escola também não se preocupa em estar inserida dentro de uma comunidade, em desenvolver trabalhos com ela. Isso nos levou a um sentido de isolamento da educação pública. Talvez tenha participação maior em escola privada, mas nessa você tem uma relação comercial do cliente com alguém que está oferecendo um produto. Claro que há exceções.

Pioneiro: As crianças e adolescentes conseguem operar vários recursos tecnológicos ao mesmo tempo. A escola está sabendo acompanhar essa realidade?

Gallo: De forma alguma. Por que as crianças não suportam a escola? Porque ela segue o modelo das gerações antigas, em que você tem um tempo para fazer cada coisa. O momento de ouvir o professor é para ouvir o professor, o momento do recreio é o momento do recreio, tudo muito organizado. Só que as novas gerações são capazes de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. A escola não tem sabido lidar com isso e a gente tem cada vez mais tecnologias interessantes que podem servir muito para o aprendizado, desde que ele seja orientado. Lógico que há exceções. Tem coisas interessantíssimas em escolas brasileiras por aí. Precisaríamos começar a observar essas coisas interessantes feitas por pessoas que estão reinventado a escola e tornar mais público.

Pioneiro: A educação inclusiva é item em discussão no país. Como o senhor observa esse debate?

Gallo: Existe uma filosofia de educação inclusiva que está sendo implantada no Brasil. Ela avança em alguns momentos, mas também apresenta problemas. Um deles é o despreparo dos professores. Você pode ter um aluno surdo e um cego em sala de aula e o professor tem de saber lidar com isso, mas, em geral, o professor não é preparado para isso. Essa discussão vem aparecendo agora nos cursos de formação de professores. Acho que tem existido investimentos e preocupação nesse sentido. A questão é que há problema na filosofia da educação inclusiva. Quando a gente diz que um aluno com determinadas necessidades distintas dos outros tem o direito de ser tratado como o outro, estamos recusando a ele o direito de ser atendido na sua especialidade. A inclusão de um estudante por necessidades especiais numa turma regular traz mais benefício para a turma regular do que para o estudante com necessidades especiais. Em nome de acolher o diferente, tratamos ele como se fosse igual. O que deveria ter é uma integração entre uma educação especial e uma educação inclusiva.

Pioneiro: Diante dos casos de violência entre alunos e professores, é possível pensar uma educação para a paz?

Gallo: Sinceramente, eu não acredito em nenhuma educação “para”, educação para a paz, para o amor, para a felicidade. Sempre que se coloca uma meta para a educação, a gente perde a dimensão de que a educação é a formação do ser humano. Então, não tem um “para”. A educação está aí para formar o ser humano, sem especificidades. Esse tipo de ação da educação para a paz é uma coisa meio band-aid: você tem um problema e coloca um curativo, um paliativo. Os problemas que temos visto na escola são sintomas de que a escola está doente e de que ela não pode mais ser do jeito que é. Ou temos que extinguir a instituição escolar ou reinventá-la.

Pioneiro: Como?

Gallo: Não é uma reinvenção só de comportamento e atitude, mas do espaço. Essa escola com uma sala fechada e carteiras enfileiradas, que tem um pátio, uma quadra, tem de mudar. É preciso mudar a organização do espaço, o currículo e o tipo de saberes com que se lida na escola e como você garante o acesso a eles. Eu não tenho uma resposta no seguinte sentido: deveria ser assim a boa escola. Tem de saber olhar o que está acontecendo, porque ali se tem indicativos do que a juventude gostaria de ter em termos de escola. É preciso, sobretudo, descentralizar. O processo de reinvenção da escola é também um processo de multiplicação das novas escolas. A gente tem um processo padrão, quando deveria investir numa multiplicidade de formas de escola. Você pode ter uma escola em sua cidade que seja completamente diferente da escola da minha cidade e ela funciona muito bem e a sua funciona muito bem. A saída parece estar em buscar essa multiplicidade sem impor um modelo.

vania.espeiorin@pioneiro.com
VANIA MARTA ESPEIORIN


Na UCS
Silvio Gallo participou como conferencista do 5º Congresso Internacional de Filosofia e Educação (Cinfe), promovido em maio pelo Centro de Filosofia e Educação e pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UCS.

Curso de Extensão em Filosofia com Crianças - PUCRS - Segundo Semestre de 2010




Objetivos

- Apresentar teorias e práticas de Filosofia para/com crianças;

- Sensibilizar profissionais da Educação sobre a importância da problematização de suas práticas e concepções teóricas;

- Integrar o cotidiano dos professores com reflexões filosóficas em sala de aula;

- Exercitar a auto-reflexão acerca da atuação docente a partir da práxis pedagógica cotidiana;

- Relacionar atividades, textos e vivências na elaboração e execução do programa de aula;

- Propiciar um ambiente intelectual favorável à adoção de uma postura filosofante tanto por parte da criança como do educador, seja individual ou coletivamente, no âmbito da Comunidade de Investigação Filosófica;

- Possibilitar ao professor atuar como problematizador e/ou facilitador na Comunidade Investigação;

- Vivenciar o questionamento, a investigação de conceitos e a criação de novas formas de pensar através de uma prática filosófica coletiva;

- Desenvolver correlações interdisciplinares entre a Filosofia e demais áreas do saber, criando alternativas à integração de saberes de áreas diversas ao filosofar na sala de aula.
Informações Gerais

Promoção: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas

Ministrantes: Luciana Kalil Santos, Maria Isabel Marks e Rosana Aparecida Fernandes

Coordenador: Sérgio Augusto Sardi

Data: 07/08/2010 a 04/12/2010

Dia da semana: sábado

Horário: das 8h10min às 12h30min

Local:

Aulas teóricas: Prédio 05 – PUCRS

Aulas práticas: Casa de Cultura Mário Quintana – Rua dos Andradas, 736 – Centro – Porto Alegre
Programação

  • Apresentação do Programa do Curso de Extensão e combinações com os participantes.
  • Introdução à História da Filosofia para Crianças: a proposta pedagógica de Matthew Lipman.
  • Diálogo como base da prática filosófica.
  • Novas concepções entre Filosofia e crianças.
  • O pensar e a criação de conceitos na prática filosófica com crianças.
  • O professor na prática de Filosofia com Crianças. Concepções de professor de Filosofia.
  • Questões sobre o ensino e aprendizagem em Filosofia.
  • Avaliação em Filosofia: observações práticas e teóricas do avaliar.
  • Diálogo e interfaces entre filosofia e corpo.
  • Filosofia e expressão corporal.
  • Algumas maneiras de compor uma aula de Filosofia.
  • Pesquisa e estudo de materiais diversos que convidem a pensar.
  • Elaboração e criação de planejamentos (em grupo) de uma prática filosófica com crianças.
  • A vivência coletiva dos planejamentos elaborados em aula.
  • Atividades práticas (4 encontros): realização de aulas práticas com crianças a partir dos planejamentos realizados nos encontros teóricos.
  • Avaliação participada e coletiva de todas atividades práticas ocorridas durante o curso.
  • Problematização das aulas observadas.
  • Reflexão acerca da atuação docente a partir da práxis pedagógica cotidiana.
  • Apresentação e problematização dos conceitos de criança e infância.
  • Filosofia, educação e infância. A Infância da Filosofia.
  • Um novo encontro com a questão: Um desafio à Filosofia: Filosofia com Crianças?
  • Avaliação do curso e confraternização.
Informações Adicionais

- Não haverá aula dia 13/11/2010.
Investimento

Público Geral: R$ 354,00
Público

Licenciados em Filosofia; professores de Ensino Fundamental e Médio; Educação Infantil; estudantes e demais interessados em conhecer e desenvolver Filosofia com Crianças. Para participar deste curso não é necessária formação prévia em Filosofia, mas sensibilidade e interesse para explorar a dimensão filosófica da prática pedagógica, problematizá-la e reinventá-la através do pensamento e da experiência.
Inscrições

» Pró-Reitoria de Extensão da PUCRS
Av. Ipiranga, 6681 - Prédio 40 - Sala 201
Fone: (51) 3320-3680 - Fax: (51) 3320-3543
E-mail: proexsecretaria@pucrs.br Site: www.pucrs.br/proex
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h.
 
Informações: Profa. Luciana Kalil - kalil_lu@yahoo.com.br